"George Michael é a razão para tudo", disse Jorge Cruz numa entrevista há seis anos. Quando Jorge Cruz era miúdo, George Michael foi "a origem de tudo", a origem do fascínio pelo universo das canções. Músicas como A Different Corner ou Careless Whisper tinham "aquele lado lamechas que batia mesmo quando tinha oito anos". Tanto que até criou uma versão em português de "Careless Whisper", o primeiro single a solo de George Michael. Chamou-lhe "Juízo Final".
Na Consoada da Flor Caveira tocou-a com a trupe toda reunida em cima do palco:
A solo, ao vivo no Maxime em 2008:
Primeira sessão d'A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria em 2011:
26 dezembro 2016
24 dezembro 2016
15 dezembro 2016
Bernardo Barata em conversa no Liceu Camões
A Associação Cabelos Brancos e o Liceu Camões (Lisboa) promoveram no final de Novembro uma tertúlia com Bernardo Barata (baixista de Diabo na Cruz) e Carlão (a.k.a. Pacman, ex-Da Weasel). Perante uma audiência com alunos do Liceu Camões, debateram e reflectiram vivências e expectativas sobre o envelhecimento, a importância do tempo e da passagem dos anos.
Alguns excertos das intervenções de Bernardo Barata:
«Um dos concertos recentes de que mais gostei foi a Patti Smith com uma banda em que alguns dos músicos tinham 60 e muitos anos. Era um concerto de rock'n'roll, com muita gente aos saltos, e aquela senhora com 60 e muitos estava ali a dar um espectáculo melhor do que muitos artistas muito mais novos. Porque não parou, não se deixou parar. Do ponto de vista da paixão e da vontade que há em continuar a fazer música, julgo que a música ajuda a envelhecer bem.»
«Vocês se calhar julgam que viver da música e fazer o que nós fazemos é uma cena incrível e fantástica. Pá, é bem complicado, passam-se momentos bastante complicados. Em última instância, aquilo que nos faz continuar é esta paixão, é o gostar de fazer isto e querermos fazer isto seja lá como for.»
«Uma das profissões com menor expectativa de vida é a profissão de músico. E tem a ver com o facto de que os músicos que se safam, que conseguem viver da música, são os que andam na estrada, porque é aí que se ganha dinheiro. A estrada tem um lado que é bastante agressivo para a nossa saúde porque passa-se muito tempo em carrinhas, aviões, etc. Nem sempre se come bem, dorme-se mal, com horários marados de acordar cedo, dormir numa carrinha torto, aguentar até às tantas para tocar numa festa académica em que se entra em palco às 3 da manhã. Nós já temos filhos, e um gajo passa a semana em casa e acorda às 7 da manhã para levar os filhos à escola e ao fim-de-semana tem de funcionar ao contrário. É um jet lag constante e isso causa-nos um certo desgaste.»
«Há uma coisa que é importante e gostava de vos passar: as decisões que vocês são obrigados a tomar agora nos próximos tempos e que vocês vêem como sendo ultra importantes e que vão definir tudo o que vai ser da vossa vida, o curso que vão escolher, aquilo que vão ser... Não é bem assim. Vocês podem decidir fazer uma coisa agora e isso não decide tudo o que vai ser a vossa vida. Podem mais à frente concluir que não era aquilo e mudar. Houve uma ou outra decisão que eu tomei que eu achei que eram super importantes e iam definir toda a minha vida daí em frente. E felizmente não definiram.»
09 dezembro 2016
Votação: Melhor Música Portuguesa 2016
O site Fantastic está a eleger a melhor música portuguesa de 2016. Na segunda eliminatória há duas canções de Jorge Cruz: Boatos de Cristina Branco e Meu Amor de Longe de Raquel Tavares. Das 20 músicas apresentadas, podem eleger as vossas 10 favoritas, que passarão automaticamente para a semifinal.
Actualização: as canções passaram ambas à final. Podem votar uma vez por dia na vossa preferida até 29 de Dezembro:
http://fantastictvsite.blogspot.pt/2016/12/melhor-musica-portuguesa-2016-final.html
Actualização: as canções passaram ambas à final. Podem votar uma vez por dia na vossa preferida até 29 de Dezembro:
http://fantastictvsite.blogspot.pt/2016/12/melhor-musica-portuguesa-2016-final.html
01 dezembro 2016
1 Ano de Dia de Folga
- Faz hoje um ano que estreou o vídeo de Dia de Folga. Soma neste momento mais de 4 milhões de visualizações, a caminho dos 5 milhões.
- A música e letra são da autoria de Jorge Cruz. A canção foi produzida pelo canadiano Larry Klein e conta com os músicos Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola de fado), Pete Kuzma (piano), Dean Parks (guitarra), Pete Korpela (percussão), Dan Lutz (baixo), Tim Palmer (mellotron) e Vinnie Colaiuta (bateria).
- Dia de Folga conquistou este ano um Globo de Ouro na categoria de Melhor Música. Ana Moura subiu ao palco para receber o prémio e agradeceu a Jorge Cruz por "esta excelente música".
- Quando a ouviu, Ana Moura apaixonou-se logo por ela, como disse à Rádio Comercial: "É um tema muito bonito. Quando me foi oferecido pelo Jorge Cruz, dos Diabo na Cruz, apaixonei-me logo pela canção e presumi que as pessoas se pudessem logo identificar. É muito curioso porque é um tema muito transversal. Acontece-me ter muitos pais, de 30 e tal anos, a dizerem-me que os filhos também adoram a música e que sabem a letra toda".
- É a canção que catapultou o álbum Moura, que está há 52 semanas consecutivas na tabela dos discos mais vendidos em Portugal. Em Agosto, o disco atingiu a marca da Dupla Platina, o que corresponde a mais de 30 mil unidades vendidas. O álbum teve edição internacional em Abril e foi recentemente reeditado em dois novos formatos: duplo CD e Super Deluxe (2 CDs + 2 DVDs).
- É habitualmente a canção que encerra os concertos de Ana Moura. Em entrevista à RTP, Ana Moura disse: "O Dia de Folga é uma música bastante ritmada, é a música que encerra os meus concertos e encerra sempre em festa, as pessoas normalmente levantam-se e dançam. Aliás, eu convido as pessoas a dançar nessa música."
- Ana Moura já a levou a passear pelo mundo. Ao longo deste ano, a canção andou pelos EUA, Espanha, Suíça, Alemanha e salas emblemáticas como o parisiense Olympia ou o londrino Cadogan Hall.
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