Chris Cornell, um ícone do grunge que liderou bandas como os Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave, morreu no dia 18 de Maio com 52 anos. A GQ recolheu as reacções de dois elementos de Diabo na Cruz:
«Uma voz incrível, uma voz negra que poderia cantar soul, numa banda que juntava rock clássico com um lado metal e que, por tudo isso, me bateu numa fase importante da vida. Fico triste e faz-me confusão. Fui ler o Tweet dele, aparentemente umas horas antes de morrer, feliz por fazer o que gostava. Como músico a entrar nos 40’s, faz-me também impressão porque sinto o tempo a passar tão rápido.»
Bernardo Barata
«Estava a tomar o pequeno almoço com a minha filha de 4 anos, quando li a notícia da morte do Chris Cornell. Fiquei branco e mudo de choque. Praticamente não consegui trocar mais palavras com ela. No sítio para onde regressei dentro de mim, ainda não tinha filhos, voltei a ser o adolescente para quem a música tem um poder sobrenatural e salva. Ainda estou nesse sítio.
O Chris Cornell para mim significa Soundgarden. E Soundgarden foi musicalmente a banda mais importante para mim. Ouvi o Badmotorfinger, o Superunknown e o Down On the Upside até à exaustão. Estes dois últimos discos sobreviveram ao tempo como mais nenhum disco das bandas grunge conseguiu fazer. Ouvir a música seasons (do mítico filme singles), fez-me sentir um misto de tristeza e felicidade imensa por ter vivido isto. Para mim o que morre hoje não é o Chris Cornell, é uma parte fundamental da música e uma parte de mim.» João Pinheiro
Sem comentários:
Enviar um comentário