03 outubro 2016

Diabo no Porto: reportagem do Palco das Artes


«O dia era do Rock Popular! Demoraram “duzentas mil horas” a entrar em palco, mas finalmente fez-se luz. A fasquia estava alta e não podiam falhar. De mansinho vão ocupando as suas posições no palco para, logo a seguir, iniciarem uma explosão que durou até ao fim. Sempre contagiantes, ora pelas letras que lhes são características, ora pela própria presença em palco, puxaram os galões dos instrumentos tradicionais portugueses para reforçarem o impacto de cada música. Incansáveis, tocaram o que lhes apeteceu… Vida de Estrada, Dona Ligeirinha, Moça Esquiva tiveram a forte colaboração do público. 
Talvez por terem anunciado ser este o último espetáculo de uma digressão que dura já há 3 anos, deixaram em palco o suor de um grande final. Retiram-se para “começar de novo” (palavras de Jorge Cruz), deixando tantos quantos presenciaram este espetáculo com curiosidade para ver o que aí vem. Era a vitória do Rock Popular e o público festejava com o tradicional “comboínho”… Estranho para quem lê, mas fascinante para quem esteve lá e assistiu. Era a música do povo reinventada! O Diabo estava na Cruz, mas também encarnado em cada elemento da banda. Foram grandes! … não, enormes! …não, GIGANTES!» Palco das Artes

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