A Gerador, uma revista e plataforma de comunicação para a cultura portuguesa, distinguiu Diabo na Cruz na categoria Ideia Luminosa. Trimestralmente a revista elege locais, iniciativas, pessoas e entidades que se destacam em Portugal.
Faz hoje um ano que Bernardo Barata editou o seu primeiro álbum a solo. Turista foi gravado entre 2010 e 2015, com arranjos, mistura e masterização de Bernardo Barata, letras de Joana Barra Vaz, poemas de Sophia de Mello Breyner e João de Mancelos, uma adaptação de Boris Vian e versões de músicas dos OIOAI e Os Pontos Negros. Conta ainda com contribuições de outros elementos de Diabo na Cruz como João Gil e os manos Pinheiro.
Rosa Sangue é muito possivelmente a letra de Jorge Cruz mais conhecida, cantada e difundida. Muitas são as vozes que já a interpretaram, incluindo nomes internacionais como Daniela Mercury e Anselmo Ralph. Ouçam estas cinco versões:
Jorge Cruz
Só com a voz e a guitarra, Jorge Cruz canta a sua Rosa Sangue sozinho na gala dos Prémios de Música RFM 2013, até que os Amor Electro se juntam a ele.
Daniela Mercury
Do outro lado do Atlântico, a brasileira cantou Rosa Sangue durante um concerto acústico em São Paulo, onde celebrou os seus 50 anos de vida:
Anselmo Ralph
Rosa Sangue foi o tema que Anselmo Ralph escolheu para cantar em dueto com Marisa Liz num concerto no MEO Arena:
Simone de Oliveira
Em 2011, Simone de Oliveira mostrou a sua versão de Rosa Sangue na gala Juntos Pela Música. Em 2015, no concerto dos seus 58 anos de carreira, Simone e Marisa olharam-se nos olhos e cantaram-na juntas:
Mickael Carreira
Na passada sexta-feira, Marisa Liz subiu ao palco do Coliseu do Porto para interpretar Rosa Sangue com Mickael Carreira. A canção foi acompanhada ao piano por Tiago Pais Dias.
Teresa Salgueiro é uma das mais icónicas vozes da música nacional — durante mais de 20 anos, foi a vocalista dos Madredeus. Hoje prossegue uma carreira a solo e confessa-se admiradora de Jorge Cruz numa entrevista ao Jornal Económico:
Quem admira, além de Zeca Afonso e Amália, no plano contemporâneo?
Não ao mesmo nível, mas admiro todos os que se dedicam às artes. Gosto muito de Jorge Palma e de Jorge Cruz.
Cassete Pirata
(banda de João Pinheiro)
10 Novembro - Club de Vila Real
11 Novembro - Casa do Povo, Ovar 19 Novembro - Sé La Vie, Braga (adiado) 20 Novembro - Casa do Livro, Porto (adiado)
30 Novembro - Sabotage Club, Lisboa
You Can't Win, Charlie Brown
(banda de João Gil)
12 Novembro - CineTeatro António Lamoso, Santa Maria da Feira
3 Dezembro - Centro Cultural de Ílhavo
19 Janeiro - CCB, Lisboa
Dinamite
(com João Gil e João Pinheiro)
25 Novembro - Vodafone Mexefest, Tivoli, Lisboa
Depois do funeral, a editora Amor Fúria vai celebrar amanhã (sábado 5) o Magusto de Sétimo Dia. Vai haver castanhas, canções, jeropiga e actuações de Jorge Cruz, Samuel Úria, B Fachada, Benjamim, João Coração, Manuel Fúria, Tiago Guillul, Éme, Diego Armés, Lipe, Filipe Sambado, Pedro Puppe, O Martim e Pedro Lucas.
O magusto acontece em Lisboa, entre as 15h e as 20h, na Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº 10 (em frente ao portão da Fábrica do Braço de Prata). A entrada é livre, mas agradecem-se donativos para cobrir as despesas do evento.
Marisa Liz, a vocalista dos Amor Electro, é a mais recente entrevistada no programa Maluco Beleza de Rui Unas. Quando lhe perguntam sobre o processo criativo da banda, Marisa refere-se a Jorge Cruz (a partir do minuto 24:50):
«O Jorge Cruz, de Diabo na Cruz, que é uma banda que eu curto muito, nunca tinha escrito para nenhuma mulher. Ele começou a escrever para outros connosco. E a primeira letra que ele escreve é o Rosa Sangue, que também se tornou num sucesso. E a partir daí isto foi uma parceria que faz sempre sentido, e agora neste terceiro disco ele já fez também mais uma letra.»
Numa das últimas emissões do programa Metropolis, da RDP África, Jorge Cruz falou sobre o significado da letra de Verde Milho:
«É uma canção sobre aquela quase impossibilidade de hoje em dia, onde quer que estejamos, mesmo sozinhos no meio de um monte a ouvir a brisa, de nos sentirmos livres e sem sermos marionetas nas mãos de poderes que controlam o nosso destino.»